Plano Acadêmico:
A) Objetivo e metas do projeto
O Projeto de Cooperação Interinstitucional entre a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e a Universidade Federal de Roraima (UFRR) foi estabelecido com o objetivo de qualificar os servidores técnico-administrativos da UFRR por meio de uma turma do curso de Mestrado stricto sensu em Administração, com até 20 vagas, oferecido pelo Programa de Pós-Graduação em Administração (PROPAD) da UFPE. Assim, visa capacitar servidores em nível de mestrado em administração, fomentar a realização de pesquisas e/ou fortalecer grupos existentes.
No que se refere às metas acadêmicas, o presente Plano objetiva:
a. A finalização de até 20 (vinte) dissertações de mestrado baseadas em pesquisa científica, com foco na melhoria do desenvolvimento das atividades desenvolvidas na UFRR;
b. Investigar e analisar a realidade organizacional garantindo uma atuação profissional que articule teoria e prática;
c. Contribuir para com o conhecimento de métodos, técnicas e processos de investigação científica sobre processos administrativos;
d. Compreender a realidade organizacional de forma a apreendê-la na sua totalidade e complexidade;
e. Reforçar e atuar com compromisso intelectual, ético e político com vistas à construção da justiça social;
f. Reforçar a participação em processos de intervenção coletiva e de socialização de conhecimentos entre os pares;
g. Contribuir com os projetos organizacionais e sociais, consciente do seu compromisso profissional e do seu papel social, sobretudo com a democracia;
h. Colaborar com as publicações vinculadas às pesquisas desenvolvidas nas IES;
Adicionalmente, espera-se subsidiar a nucleação e a consolidação de grupos de pesquisa bem como estreitar e consolidar parcerias entre as duas Instituições através de ações de pesquisa e extensão nucleadas.
O Programa Promotor possui 2 linhas de pesquisa, tendo os docentes devidamente alocados nas linhas de acordo com os seus projetos de pesquisa. Seguem abaixo as duas linhas:
A linha de pesquisa Gestão Organizacional (GO) aborda as áreas funcionais tradicionais da Administração, tais como Marketing, Finanças, Estratégias, Operações e Gestão da Informação. As pesquisas desenvolvidas e as teses e dissertações orientadas buscam ênfase na compreensão das estratégias e ações cotidianas das organizações, buscando propostas para a melhoria do desempenho empresarial e uma compreensão mais realista dos desafios da administração.
A linha de pesquisa Organização e Sociedade (OS) caracteriza-se por sua interdisciplinaridade tanto de temáticas de pesquisa, como de abordagens metodológicas. Apresenta um espaço onde os docentes vinculados podem associar teorias e conhecimentos de áreas diversas das ciências sociais nos problemas da gestão das organizações. Desse modo, a diversidade de temas e perspectivas metodológicas, permitem o desenvolvimento de estudos não tradicionalmente associados à área da administração, fugindo do lugar comum, sem perda de foco na área de concentração da Administração.
B) Critérios e sistemática de seleção dos alunos
O critério de seleção dos alunos seguirá as Normas e Regimento Interno do PROPAD/UFPE, respeitando suas regras, prazos, condições e demais detalhamentos mandatórios. O processo seletivo dos candidatos será realizado pela Instituição Promotora e esta se responsabilizará por quaisquer atividades e respectivos resultados. Desta forma, o processo seletivo será regido por Edital Público específico, e utilizará como etapa eliminatória: Pré-projeto de intenção de pesquisa; e, como etapas classificatórias: Avaliação Curricular e, Avaliação do Resultado do Teste ANPAD (Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Administração). Serão aceitos os resultados das edições do Teste ANPAD com validade dos últimos 2 anos, ou seja, a partir de 2020. A pontuação do Teste ANPAD será obtida junto à ANPAD pela Comissão de Seleção do PROPAD, para este fim. Caso o servidor tenha prestado mais de uma edição do Teste, entre as edições listadas, será considerada a maior pontuação do candidato. O resultado será divulgado observando-se a ordem decrescente da nota final dos/as candidatos/as classificados e aprovados, por Linha de Pesquisa, de acordo com a indicação do/a candidato/as quando de sua inscrição e o número de vagas ofertadas por Linha de Pesquisa.
C) Atividades Didáticas
Os componentes curriculares oferecidos pelo Programa serão do tipo disciplina e do tipo Atividade Complementar, conforme Normativa Interna específica. As atividades didáticas corresponderão a 26 (vinte e seis) créditos, no mínimo, entre disciplinas obrigatórias, disciplinas optativas e Atividade de Qualificação, correspondentes a, no mínimo, o total de 390 (trezentos e noventa) horas.
As disciplinas serão oferecidas nos dois primeiros semestres do curso, de forma concentrada, em encontros semanais presenciais, de acordo com a programação estabelecida e disponibilidade do ministrante. A Atividade Complementar ofertada terá o objetivo de desenvolver o projeto de dissertação para a qualificação e, além da avaliação do orientador(a), terá avaliação de outro docente do Programa no final. O quadro a seguir apresenta a listagem com os componentes curriculares a serem oferecidas no curso proposto:
Código Disciplina Crédito Tipo
PGA0996 Introdução à Metodologia de Pesquisa 2 Obrigatória
PGA1110 Teorias Organizacionais 2 Obrigatória
PGA1059 Criatividade, Inovação e Gestão Criativa 2 Eletiva
PGA1118 Tópicos Especiais em Organização e Sociedade 3: Política, organização e sociedade 2 Eletiva
PGA1125 Cognição Social 2 Eletiva
PGA1117 Tópicos Especiais em Gestão Organizacional 3: Governança 2 Eletiva
PGA1117 Tópicos Especiais em Gestão Organizacional 3: Marketing de Serviços 2 Eletiva
PGA1098 Tópicos Especiais em Gestão Organizacional 4: Redes Sociais 2 Eletiva
PGA1098 Tópicos Especiais em Gestão Organizacional 4: Sustentabilidade nas Universidades 2 Eletiva
PGA999 Metodologia de Pesquisa: Técnicas Metodológicas 2 Eletiva
PGA1102 Tópicos Especiais em Organização e Sociedade 4: Contexto Histórico e Social do Sistema Universitário Brasileiro 2 Eletiva
PGA1117 Tópicos Especiais em Gestão Organizacional 3: Modelagem de Processos de Negócios 2 Eletiva
PGA1109 Atividade de Qualificação de Mestrado (sem banca) 2 Obrigatória
De acordo com o Regimento Interno do PROPAD, a reprovação em duas disciplinas implicará no desligamento do aluno do curso de mestrado.
A seguir, estão elencadas as ementas, com respectivas referências, das disciplinas propostas:
NOME DO COMPONENTE: Introdução à Metodologia de Pesquisa
CARGA HORÁRIA: 30h TIPO DE COMPONENTE: ( x ) disciplina ( ) atividade
COMPONENTE FLEXÍVEL: ( ) sim ( x ) não
EMENTA:
Recuperar e nivelar informações básicas e preliminares à prática de pesquisa: grandes famílias de métodos e os instrumentos de coleta de dados (não ainda análise destes), principalmente, entrevistas, questionários e formulários, e observação direta. Proporcionar orientações gerais sobre a dissertação: sentido, estrutura, manuseio de fontes e praxes em uso no PROPAD (inclusive normas de referência documental).
REFERÊNCIAS:
BIBLIOGRAFIA
FLICK, U. Introdução à metodologia de pesquisa: um guia para iniciantes. Porto Alegre: Penso, 2012. (disponível na forma de e-book) CRESWELL, J. W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. 3.ed. Porto Alegre: Bookman, 2010. (versão em inglês disponível na forma de e-book)
COOPER, D. R.; SCHINDLER, P. S. Métodos de pesquisa em Administração. 12.ed. Porto Alegre: Bookman, 2016. DEMO, P. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 2000. DENZIN, N. K.; LINCOLN, Y. S. (Eds.). O planejamento da pesquisa qualitativa: teorias e abordagens. 3.ed. Artmed: Porto Alegre, 2008. ECO, U. Como se faz uma tese. 25.ed. São Paulo: Perspectiva, 2017. LEÃO, A. L. M. S.; PAIVA JR., F. G.; MELLO, S. B. C. Abordagens qualitativas na pesquisa em Administração. Recife: Editora UFPE, 2016. MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica. 8.ed. São Paulo: Atlas, 2017. MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Metodologia do trabalho científico. 8.ed. São Paulo: Atlas, 2017. VERGARA, S. C. Métodos de pesquisa em Administração. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2015.
NOME DO COMPONENTE: Teorias Organizacionais
CARGA HORÁRIA: 30h TIPO DE COMPONENTE: ( x ) disciplina ( ) atividade
COMPONENTE FLEXÍVEL: ( ) sim ( x ) não
EMENTA:
Evolução do pensamento na administração. A construção do pensamento analítico na administração. As escolas do pensamento administrativo da escola clássica às perspectivas futuras nos estudos organizacionais
REFERÊNCIAS:
A evolução da teoria sobre as organizações
CLEGG e outros. Handbook de Estudos Organizacionais. Vol. I. São Paulo: Atlas, 1998. (cap. Introdução). REED, Michael. Teorização Organizacional: um campo historicamente contestado. In: CLEGG, Stewart; HARDY, Cynthia; NORD, Walter (Orgs.) Handbook de Estudos Organizacionais. v.1 São Paulo: Atlas, 1988 MARSDEN, Richard; TOWNLEY, Barbara. Introdução: A coruja de Minerva: reflexões sobre a teoria na prática. In: CLEGG, Stewart R.; HARDY, Cynthia; NORD, Walter R. (Orgs.). Handbook de estudos organizacionais. São Paulo: Atlas, 2001. v. 2, p. 31-56. TAYLOR, Frederick Winslow. Princípios de Administração Científica. São Paulo: Atlas, 1982. FAYOL, Henri. Administração Industrial e Geral. São Paulo: Atlas, 1981. .
WEBER, Max. Conceitos sociológicos fundamentais; Os tipos de dominação. In: ______. Economia e sociedade. Brasília: UnB, 2004. v. 1, capítulo XI (intitulado "Burocracia"). MOTTA, Fernando Prestes. O que é burocracia? São Paulo: Abril Cultural/Brasiliense, 1985
MOTTA, Fernando C. Prestes; VASCONCELOS, Isabella F. Gouveia. Teoria geral da administração. São Paulo: Thomson, 2006. Capítulo 2 e 3. RAMOS, Alberto Guerreiro. A nova ciência das organizações: uma conceituação da riqueza das nações. Rio de Janeiro: FGV, 1981 (Capítulo 3). Leituras Complementares: PAGÈS, Max, et AL. O poder das organizações. São Paulo: Atlas, 2005. (páginas 11 a 41). DOURADO, Débora P.; CARVALHO, Cristina. Qualidade de Vida no Trabalho ou Controle do Homem no Trabalho? Cadernos EBAPE.BR (FGV). Vol IV, p. 462584, 2006.
MOTTA, Fernando C. Prestes; VASCONCELOS, Isabella F. Gouveia. Teoria geral da administração. São Paulo: Thomson, 2006. Capítulo 13. (pp. 367-398) GRANOVETTER, M. Ação econômica e estrutura social: o problema da imersão. RAE-eletrônica, v. 6, n. 1, Art. 5, jan./jun. 2007.
NOME DO COMPONENTE: Criatividade, Inovação e Gestão Criativa
CARGA HORÁRIA: 30h TIPO DE COMPONENTE: ( x ) disciplina ( ) atividade
COMPONENTE FLEXÍVEL: ( ) sim ( x ) não
EMENTA:
Economia Criativa. Cultura Organizacional e Criatividade. Organizações Criativas. Gestão da Criatividade.
REFERÊNCIAS:
BIBLIOGRAFIA
BÁSICAS:
Bérubé, J. & Demers, C. (2019). Creative organizations: when management fosters creative work. Creative Industries Journal , 12(3), 314-340.DOI: 10.1080/17510694.2019.1621619 Caniëls, M. C.J.; Stobbeleir, K. de; Clippeleer, I. de (2014). Erez, M., & Nour, R. (2010). Creativity: the influence of cultural, social, and work contexts. Management and Organization Review , 6 (3), 351-370. Fetrati, M. A., Hansen, D., & Akhavan, P. (2022). How to manage creativity in organizations: Connecting the literature on organizational creativity through bibliometric research. Technovation, 115, 102473. https://doi.org/10.1016/j.technovation.2022.102473 Flocco, N., Canterino, F., & Cagliano, R. (2022). To control or not to control: How to organize employee-driven innovation. Creativity and Innovation Management , 31(3), 396–409. https://doi.org/10.1111/caim.12500 Kim, S. K., Shin, S. J., Shin, J. & Miller, D. R. (2018). Social networks and individual creativity: The role of individual differences. J Creat Behav , 52: 285-296. https://doi.org/10.1002/jocb.153 Isaksen, S. G. (2018) Leadership s role in Creative climate creation. In: Mumford, M. D.; Hemlin, S. (Eds) Handbook on leadership and creativity. Northampton: Elgar, pp. 131-158. Manca, C. (2022). Tensions as a framework for managing work in collaborative workplaces: A review of the empirical studies. International Journal of Management Reviews, 24: 333– 351. https://doi.org/10.1111/ijmr.12280 Mietzner, D.; & Kamprath, M. (2013). A competence portfolio for professionals in the creative industries. Creativity and Innovation Management. 22(3), 280-294. Muzzio, H. (2017). Indivíduo, liderança e cultura: evidências de uma gestão da criatividade. RAC 21(1), art 6.
Complementar
Newbigin, J. (2010). A Economia Criativa: Um Guia Introdutório . London: British Council.
NOME DO COMPONENTE: Tópicos Especiais em Organização e Sociedade 3: Política, Organização e Sociedade
CARGA HORÁRIA: 30h TIPO DE COMPONENTE: ( x ) disciplina ( ) atividade
COMPONENTE FLEXÍVEL: ( ) sim ( x ) não
EMENTA:
Europa, modernidade e eurocentrismo. A problematização da colonialidade. Sociologias do Sul: reafirmar os saberes locais para uma práxis da libertação. Venturas e desventuras da sociedade e da política brasileira. O futuro descolonial das organizações.
REFERÊNCIAS:
BIBLIOGRAFIA
COELHO, Maria Francisca Pinheiro. A democracia no Brasil não é um mal-entendido. CivitasRevista de Ciências Sociais, v. 14, p. 126-136, 2020. COOKE, Bill; FARIA, Alex. Desenvolvimento, administração e imperialismo do Atlântico Norte: para Eduardo Ibarra Colado. Cadernos Ebape. Br, v. 11, p. I-XV, 2013. COUTO, Felipe Fróes; CARRIERI, Alexandre de Pádua. Enrique Dussel e a filosofia da libertação nos estudos organizacionais. Cadernos EBAPE. BR, v. 16, p. 631-641, 2018. COUTO, Felipe Fróes; HONORATO, Bruno Eduardo De Freitas; DE PÁDUA, Alexandre. The decolonizing future of organization studies. Ephemera, v. 21, n. 4, p. 57-88, 2021. CORONIL, Fernando. Natureza do pós-colonialismo: do eurocentrismo ao globocentrismo. In: LANDER, Edgardo (org). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latinoamericanas. Colección Sur Sur, CLACSO, Ciudad Autónoma de Buenos Aires, Argentina. 2005. MIGLIEVICH-RIBEIRO, Adelia. A virada pós-colonial: experiências, trauma e sensibilidades transfronteiriças. Revista Crítica de Ciências Sociais, n. 123, p. 77-96, 2020. MIGNOLO, Walter. Colonialidade: o lado mais escuro da modernidade. Revista brasileira de ciências sociais, v. 32, 2017. RIBEIRO, Adelia Miglievich. Darcy Ribeiro e o enigma Brasil: um exercício de descolonização epistemológica. Sociedade e Estado, v. 26, p. 23-49, 2011. SANTOS, Boaventura de Souza. Para além do Pensamento Abissal: Das linhas globais a uma ecologia de saberes. Novos Estudos, n. 79. Novembro, 2007. TEODÓSIO, Armindo dos Santos de Sousa; RESENDE, Graziele Andrade. Democratização de políticas sociais no Brasil: venturas e desventuras das organizações da sociedade civil. CivitasRevista de Ciências Sociais, v. 14, p. 177-192, 2020.
NOME DO COMPONENTE: Cognição Social
CARGA HORÁRIA: 30h TIPO DE COMPONENTE: ( x ) disciplina ( ) atividade
COMPONENTE FLEXÍVEL: ( ) sim ( x ) não
EMENTA:
Desenvolver um processo reflexivo e crítico sobre os aspectos sociocognitivos da mente.
Conhecer a contribuição das ciências cognitivas para a compreensão do comportamento humano, estudando os principais instrumentos de avaliação psicológicas para avaliar as dimensões cognitivas, sociais, afetivas e motivacionais da relação homem-ambiente.
Explorar as técnicas inferenciais (correlações, análises estruturais e multidimensionais), para desenvolver e verificar escalas e modelos de avaliação sociocognitivas no âmbito do trabalho.
REFERÊNCIAS:
BIBLIOGRAFIA
Elizur, D., Kantor, J., & Tchaicovsky, F. M. (2009). Valores del trabajo, cultura y otras áreas de vida: Un análisis estructural. Calidad de Vida UFLO, Universidad de Flores, 2, 65-84.
Ferris, G. R., Perrewé, P. L., Anthony, W. P., & Gilmore, D. C. (2000). Political skill at work. Organizational Dynamics, 28(4), 25–37.
Gilovich, T., & Griffin, D. (2002). Introduction – Heuristics and Biases: Then and Now. In Thomas Gilovich, Dale Griffin, & Daniel Kahneman (Eds.), Heuristics and Biases: The Psychology of Intuitive Judgment (pp. 1-11). Cambridge: Cambridge University Press.
Roazzi, A. (1995). Categorização, formação de conceitos e processos de construção de mundo: Procedimento de classificações múltiplas para o estudo de sistemas conceituais e sua forma de análise através de métodos de análise multidimensionais. Cadernos de Psicologia, 1, 1-27. https://goo.gl/iFtY8I
Roazzi, A., O’Brien, D. P., Souza, B. C., Dias, M. G. B. B, & Roazzi, M. (2008). O que nos torna uma espécie inteligente? A Inteligência em uma Perspectiva Epistemológica. In A. Candeias, L. Almeida, A. Roazzi, & R. Primi (Eds.), Inteligência: Modelos Teóricos e Implicações Práticas (pp. 13-48). Campinas: Casa do Psicólogo. https://goo.gl/cSJVaF DOI: 10.13140/RG.2.1.4637.0322
Schaufeli, W. B., Bakker, A. B., & Van Rhenen, W. (2009). How changes in job demands and resources predict burnout, work engagement, and sickness absenteeism. Journal of Organizational Behavior, 30(7), 893-917.
Vizeu, F. (2011). Uma aproximação entre liderança transformacional e teoria da ação comunicativa. Revista de Administração Mackenzie, 12(1), 53-81. doi: 10.1590/S1678-69712011000100003
Wagner III, J. A. & Hollenbeck, J. R. (2000). Comportamento organizacional. Criando vantagem competitiva. São Paulo: Saraiva.
Zanelli, J. C., Borges-Andrade, J. E. E., & Bastos, A.V. B. (1984). (Org.). Psicologia, organizações e trabalho no Brasil. Porto Alegre: Artmed
NOME DO COMPONENTE: Tópicos Especiais em Gestão Organizacional 3: Governança
CARGA HORÁRIA: 30h TIPO DE COMPONENTE: ( x ) disciplina ( ) atividade
COMPONENTE FLEXÍVEL: ( ) sim ( x ) não
EMENTA:
Conceitos e evolução teórica da Governança. A estrutura de propriedade e o nível de concentração acionária. Os sistemas de controles das corporações. Conselhos de administração. Estruturas organizacionais. A governança das pequenas empresas. A governança nas cooperativas. Eficiência dos sistemas de governança corporativas.
REFERÊNCIAS:
BIBLIOGRAFIA
Básica SILVEIRA, Alexandre Di Miceli. Governança Corporativa no Brasil e no Mundo. Editora Campus: São Paulo, 2015. ANDRADE, A, ROSSETI, J.P. Governança Corporativa, Ed. Atlas: São Paulo, 2014.
Complementar
Resumo parcial de Andrade e Rosseti (2009) *BRUÈRE, Augusto J.; MENDES-DA-SILVA, W. e SANTOS, Joséte F. dos. Aspectos da Governança Corporativa De Empresas Listadas na Bovespa: um estudo exploratório sobre a composição e perfil dos conselhos de administração. BASE – Revista de Administração e Contabilidade da Unisinos; 4(2):149159, maio/agosto 2007. *JENSEN, M.; MECKLING, W. Theory of the firm: managerial behavior, agency costs, and ownership structure. Journal of Financial Economics, v. 11, p. 5-50, 1976. *SANTOS, Joséte F. dos e LEAL, Ricardo. Práticas de Governança Corporativa em Empresas Familiares não-Listadas de Capital Aberto. VII Encontro Brasileiro de Finanças, São Paulo, 26 a 28 de julho de 2007, Anais …, 2007. *ES Silva, JF Santos, MA Almeida. Conselho de Administração: uma análise da influência nos níveis de endividamento. Revista Brasileira de Gestão de Negócios 13, 440-453 *MA Almeida, JF Santos, LFVM Ferreira, FJV Torres. Evolução da qualidade das práticas de governança corporativa: um estudo das empresas brasileiras de capital aberto não listadas em bolsa . Revista de Administração Contemporânea 14, 907-924.
Almeida, Moisés A.; SANTOS, JOSÉTE F. DOS. Estrutura de Capital e Divulgação Voluntária de Informações de Responsabilidade Social Corporativa das Empresas Brasileiras. Revista de Ciências da Administração. , v.18, p.109 - 124, 2016. ** LEITE, Clarissa; SANTOS, Joséte F. dos Governança Cooperativa: Uma análise das cooperativas brasileiras S4. 2023 . em avaliação BAINBRIDGE, Stephen Mark. Why a Board? Group Decision making in Corporate Governance. Vanderbilt Law Review, Vol. 55, p. 1-55, DUTRA, Marcos Galileu Lorena, SAITO, Richard. Conselhos de Administração: análise de sua composição em um conjunto de companhias abertas brasileiras.
NOME DO COMPONENTE: Tópicos Especiais Em Gestão Organizacional 3: Marketing De Serviços
CARGA HORÁRIA: 30h TIPO DE COMPONENTE: ( x ) disciplina ( ) atividade
COMPONENTE FLEXÍVEL: ( ) sim ( x ) não
EMENTA:
Disposições do Marketing de Serviços no Âmbito da Sociedade Contemporânea. A Satisfação dos Clientes de Serviços Digitais em meio à Cultura Cibernética. Marketing de Serviços Tecnológicos pela agregação de valor a Organizações Atuais. Marketing de Serviços Públicos em Ambientes Institucionais público-privados.
REFERÊNCIAS:
BIBLIOGRAFIA
ANDIANI, Nyoman Dini et al. Training and coaching on digital marketing as an information and promotional media. Abdimas: Jurnal Pengabdian Masyarakat Universitas Merdeka Malang, v. 8, n. 1, p. 177-187, 2023. ANDRADE, Cristiana RD’Oliveira; GONÇALO, Cláudio R.; SANTOS, André M. Transformação digital com agilidade: A emergente capacidade dinâmica de serviços complementares. RAM. Revista de Administração Mackenzie, v. 23, 2022. GIRALDELLI, Isabella Cristina et al. Relacionamento Para a Competitividade em Empresas de Tecnologia. Revista PRETEXTO, v. 24, n. 1, 2023. GUILHOTO, LÚCIA DE FÁTIMA. Serviço diferenciado a clientes on-line: um estudo de caso no setor de telecomunicações. RAM. Revista de Administração Mackenzie, v. 4, p. 13-37, 2022. GUO, Jiyue et al. Determinants of the formation process in public-private partnership projects in developing countries: evidence from China. Local Government Studies, p. 124, 2023. HATCH, Mary Jo. Organization theory: Modern, symbolic, and postmodern perspectives. Oxford University Press, 2020. KÖHL, Margarita Marie; GÖTZENBRUCKER, Gerit. Networked technologies as emotional resources? Exploring emerging emotional cultures on social network sites such as Facebook and Hi5: a trans-cultural study. Media, Culture & Society, v. 36, n. 4, p. 508525, 2014. INES, Joefrelin C. Service-Dominant Logic: A Perspective on Social Marketing Programs and Technology Based Services in Oman. International Journal Of Modern Management Research Review. v .1, n. 1, 2017. YULIANI, Nur Laila et al. Development of digital marketing models for MSMEs to improve the community's economy. Community Empowerment, v. 7, n. 4, p. 731-736, 2022.
NOME DO COMPONENTE: Tópicos Especiais em Gestão Organizacional 4: Redes Sociais
CARGA HORÁRIA: 30h TIPO DE COMPONENTE: ( x ) disciplina ( ) atividade
COMPONENTE FLEXÍVEL: ( ) sim ( x ) não
EMENTA:
Tecnologia da Informação nas Organizações: Efeitos, Impactos, Usos e Tendências. Tecnologias de Dados e suas Importância: Modelagem, Formatação, Aplicação e Tendências. Tecnologia de Redes e suas Variantes Portais, Redes Sociais e Colaboração, Computação em Nuvem, Comércio Eletrônico. Sistemas e suas configurações organizacionais: Processos organizacionais (Modelagem e uso), Tipos de sistemas e seus usos, Refinamento e inteligência. Tecnologias e conceitos emergentes: Inteligência Artificial e seus usos, Transformação digital, Shadow IT, Apropriação. Colaboração: a emergência da TICC.
REFERÊNCIAS:
BIBLIOGRAFIA
Efeitos, Impactos, Usos e Tendências o Bibliografia Básica: § Mudança de Paradigma – Tapscott e Caston – São Paulo: Makron Books, 1995. Capítulo 1; § Tecnologia da Informação para Gestão. Turban, McLean e Wetherbe – 3ª ed. Porto Alegre: Bookman. 2004. Capítulo 1. o
Modelagem, Formatação, Aplicação e Tendências o Bibliografia Básica: Sistema de Gerenciamento de dados. Elmasri e Navathe. 6ª Ed. – Capítulos 1 a 4. o Suplementos: https://www.ime.usp.br/~jef/apostila.pdf § https://fia.com.br/blog/ciencia-de-dados-data-science/ o
Redes de Computadores. Douglas Comer § Um adendo à https://docplayer.com.br/41955324-Redes-decomputadores-e-a-internet.html o
Princípios de Sistemas de Informações – Stair, R. Reynols, W. São Paulo: Thomson. 2015. Capítulos 1 a 3. o Suplementos: https://periodicos.ufpe.br/revistas/gestaoorg/article/view/21587/1828 1 https://admpg.com.br/2020/anais/arquivos/08132020_230844_5f35f93 4af83c.pdf
IA e seus usos, Transformação digital, Shadow IT, Apropriação o Suplementos: https://revistaseletronicas.pucrs.br/index.php/revistafamecos/article/view/34074
NOME DO COMPONENTE: Tópicos Especiais em Gestão Organizacional 4: Sustentabilidade nas Universidades
CARGA HORÁRIA: 30h TIPO DE COMPONENTE: ( x ) disciplina ( ) atividade
COMPONENTE FLEXÍVEL: ( ) sim ( x ) não
EMENTA:
Evolução do pensamento socioambiental. Definições e contextos sobre sustentabilidade. Universidades sustentáveis: desafios para ensino, pesquisa, extensão e gestão. Modelos de avaliação de performance ambiental e social universitária.
REFERÊNCIAS:
BIBLIOGRAFIA
Bedin, ÉrikaP., & de Faria, L. C. (2021). Gestão das instituições de ensino superior: o desenvolvimento da sustentabilidade como estratégia organizacional. Revista De Gestão E Avaliação Educacional, 10(19), e65595, p. 1–21.
Falcão, M. F. S., & de Oliveira Silveira, A. (2020).A UFSM é uma universidade sustentável?. Regae-Revista de Gestão e Avaliação Educacional, 9(18), 1-16.
Flausino, V. S., Corrêa, H. L. (2021). Barreiras e fatores facilitadores para uma universidade sustentável: o caso da universidade federal do triângulo mineiro. Anais.
Melo, J.F.M. de & Coelho,A. L.A. L. Sustentabilidade na perspectiva de uma universidade brasileira: discurso e relações como Objetivo de Desenvolvimento Sustentável. Revista Gestão Universitária Na América Latina-GUAL.v.15, n.2, maio de 2022.DOI:https://doi.org/10.5007/1983-4535.2022.e86644
Souza, L.B., Almeida, R. de, & Lordelo, L. M. K. (2021). O uso do instrumento Aishe na gestão para a sustentabilidade em uma universidade pública. Revista De Gestão E Avaliação Educacional, 10 (19), e65694, p. 1–22.
NOME DO COMPONENTE: Metodologia de pesquisa: Técnicas Metodológicas
CARGA HORÁRIA: 30h TIPO DE COMPONENTE: ( x ) disciplina ( ) atividade
COMPONENTE FLEXÍVEL: ( ) sim ( x ) não
EMENTA:
Métodos de pesquisa quantitativa. Técnicas de levantamento e coleta de dados. Mensuração e escalas. Construção de questionários. Análise de dados estatísticos. Validade e confiabilidade. Teste de hipótese.
REFERÊNCIAS:
BIBLIOGRAFIA
ARANHA, F.; ZAMBALDI, F. Análise fatorial em administração. São Paulo: Cengage Learning, 2008.
COOPER, D. R.; SCHINDLER, P. S. Métodos de pesquisa em administração. 10 ed., Porto Alegre: Bookman, 2011.
COSTA, F. J. Mensuração e desenvolvimento de escalas: aplicações em administração. Rio de Janeiro: Editora Ciência Moderna, 2011.
FÁVERO, L. P.; BELFIORE, P.; DA SILVA, F. L.; CHAN, B. L. Análise de dados: modelagem multivariada para tomada de decisões. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. HAIR JR., J. F.; BABIN, B.; MONEY, A. H.; SAMOUEL, P. Fundamentos de métodos de pesquisa em administração. Porto Alegre: Bookman, 2005.
LATTIN, J.; CARROLL, J. D.; GREEN, P. E. Análise de dados multivariados. São Paulo: Cengage Learning, 2011.
NOME DO COMPONENTE: Tópicos Especiais em Organização e Sociedade 4: Contexto Histórico e Social do Sistema Universitário Brasileiro.
CARGA HORÁRIA: 30h TIPO DE COMPONENTE: ( x ) disciplina ( ) atividade
COMPONENTE FLEXÍVEL: ( ) sim ( x ) não
EMENTA:
Estudo do contexto histórico e social do sistema universitário brasileiro, desde sua criação até os dias atuais, enfocando as principais transformações políticas, sociais e econômicas que influenciaram sua evolução.
REFERÊNCIAS:
BIBLIOGRAFIA
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SCHWARTZMAN, S.. Universalidade e crise das universidades. Estudos Avançados, v. 3, n. Estud. av., 1989 3(5), p. 36–49, jan. 1989
GOERGEN, P.. Ciência, sociedade e universidade. Educação & Sociedade, v. 19, n. Educ. Soc., 1998 19(63), p. 53–79, ago. 1998.
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PAULA, M. DE F. C. DE .. Políticas de democratização da educação superior brasileira: limites e desafios para a próxima década. Avaliação: Revista da Avaliação da Educação Superior (Campinas), v. 22, n. Avaliação (Campinas), 2017 22(2), p. 301–315, maio 2017
D) Outras atividades didático-pedagógicas
Como atividades complementares, os mestrandos poderão participar de seminários, congressos e outros eventos científicos de forma ampliar os conhecimentos adquiridos e divulgar as pesquisas realizadas.
E) Planejamento das atividades de orientação
O professor orientador realizará as orientações aos estudantes na forma presencial na instituição receptora, por e-mails, por videoconferência, de forma a construir o projeto de pesquisa, desenvolver as atividades e redigir a dissertação e artigos a serem publicados em periódicos indexados. O planejamento básico das atividades de orientação obedecerá às normas do regulamento do Programa de Pós-Graduação em Administração (PROPAD) da UFPE. Será indicado como orientador um docente credenciado do corpo permanente. Caso exista necessidade, o discente pode ter um coorientador, conforme Normativas Internas do PROPAD.